quinta-feira, outubro 05, 2006

No inicio era o verbo




Sempre que a noite chega,
a solidão vem me falar de ti.
E a saudade penetra em meu coração
como um pouco de luar
dentro de minha noite imensa.
Vai deixando aos poucos seu toque magnífico
de beleza e suavidade.
Vai deitando prata nos recantos mais sombrios.
Vai enfeitando de luz as flores mais singelas.
Assim é a saudade.
Consegue transformar em beleza
a tristeza infinita do presente...
porque traz para mim o encanto
das horas mortas do passado.

11 comentários:

Titas disse...

A saudade, por mais bela que seja, dói.

Titas disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Afrodite disse...

ou o desencanto das horas pressentidas que o futuro não permitiu...

Afrodite disse...

Então ???????

Por onde andas tu?

Temos saudades.

Afrodite disse...

"Há noites em que, com o meu eterno caderno de capas pretas aberto, esferográfica entre os dentes, olhando o vazio que me envolve, tento ordenar os sempre desordenados pensamentos, procurando, muitas vezes em desespero, uma lucidez transformada em palavras legíveis e compreensíveis, não apenas para mim própria, mas para quem, um dia, estes cadernos caiam nas mãos".


Hoje foi dia de matar saudades.
Saudades do passado?
Saudades do futuro?

Hoje foi dia saudades acrescidas.

Unknown disse...

Olá Alexandre, sempre fantástico na escrita. Beijinhos amigo

Conceição Paulino disse...

olha e eu tenho saudades tuas. Com vais? as aulas estão a ser boas e prazenteiras?
bj e abraço

Luz e paz em teu caminhar e ao teu redor

Cris disse...

Quando te podemos ler mais?
Tenho saudades!

Beijo!

Giesta disse...

Cai aqui por engano

Mitsou disse...

Por onde andas, Alexandre?
Eu também me afastei, por isso não posso falar.... :)

Beijocas e dá notícias, amigo.

Cris disse...

O silêncio contido num sorriso...
e um beijo!