quarta-feira, outubro 26, 2005

Afinal, porque esperas…

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Vem de mansinho
Não tenhas pressa que o meu coração
Aguarda o instante em que despertes o meu sorriso
E aguce meus sentidos.
Agarre a vida como exemplo
Daquele amor por descobrir
Que é paixão e desejo em mistério,

Mesmo que não sejamos donos do tempo.
Deixa que abandone meu corpo em tuas mãos
Entre gemidos sufocados e arrepios
Dos teus lábios na minha pele ansiosa
Rogando por mais
Na espera do mais além

Deixa que eu abrace forte
E em teus braços alivie o fado
Nas margens do rio que nos revelam dor

E marque a equidistância até ao céu.
Esqueças o que procuras ao deitar teu corpo no meu
E nele encontre apenas amor demais.
Não interrogues o que nos acontece,
Não supliques pela realidade
Nas paredes de nossa fusão.
Vem sem culpa, sem medo do amanhã
Eu não vivo sem teu tremor,
Sem teu frémito e tua agonia
Sem teu desejo que prolifera no meu.

Sublime desfecho do sereno
Em meus olhos quando partes,
Com todas aquelas luzes
Que nos seguem sedentas

Ao retornar de mansinho para o nosso canto
Naquela cama redonda ou quadrada

Com uma vontade cada vez maior
De amar mais e sempre mais,
Sem culpas

Nem desculpas...
Vem de mansinho
Onde só cabemos os dois
Naquele tal cantinho

6 comentários:

Afrodite disse...

Pedes-me um comentário?
Não to dou.
Mas levo tuas palavras.
Roubei-as.

§(~_~)§ beijo da Afrodite

Conceição Paulino disse...

espero k a resposta tenha ghegado e bem, pois a quem se dirige é impensável ignorar um amor/paixão assim descrito. Bjs e ;)

Conceição Paulino disse...

bj largo e bom f.s ;)

Anónimo disse...

//(~_~)\\ um beijo da Titas

Raquel Vasconcelos disse...

Impressionante...


Um beijo

Leonor disse...

ha versos sublimes, como estes,

sem culpas
nem desculpas


abraço da leonor

abandonaste o gregueria?