terça-feira, fevereiro 15, 2005

Nu me quedo

Nu em lençóis de seda...
Vermelhos de paixão,
Nu repouso na delonga,
A meu lado o vazio da ausência...
Inexistência do corpo dela.
Nu à luz de velas...
No ar o cheiro da noite fresca,
E o perfume dela.
Corpo cansado, sedento...
Amante.
Nu à espera do amor sublime,
Corpo entregue ao poder do desejo...
Nu a desejar...
A presença dela,
Corpo suado,
Imaginação fértil,
Gemido aflito...
Às vezes contido,
Perdido...
Momento de prazer...
Alívio da alma...
Coração entregue,
Espírito completo!

1 comentário:

Cris disse...

Atrever-me-ia a dizer que este poema é retrato de momentos perfeitos... foi assim q o li e q arrisquei senti-lo!

Beijinho, Alexandre.